quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Doença sexualmente transmissível.

Doença sexualmente transmissível (ou DST) ou Infecção sexualmente transmissível (ou IST) é a designação pela qual é conhecida uma categoria de patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contato sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir sua disseminação.
Vários tipos de agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e parasitas) estão envolvidos na contaminação por DST, gerando diferentes manifestações, como feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução quando tratadas corretamente. Outras são de tratamento difícil ou permanecem latentes, apesar da falsa sensação de melhora. As mulheres representam um grupo que deve receber especial atenção, uma vez que em diferentes casos de DST os sintomas levam tempo para tornarem-se perceptíveis ou confundem-se com as reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher, em especial aquelas com vida sexual ativa, independente da idade, consultas periódicas ao serviço de saúde.
Certas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves como infertilidade, infecções neonatais, malformações congênitas, e aborto (no caso de gestantes), câncer e até a morte.
Alguns grupos, especialmente religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças.
Existem pesquisas [1] afirmam que a contaminação de pessoas monogâmicas e não-fiéis portadoras de DST tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro (a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.
O ramo da medicina que estuda as DST é denominado no Brasil "Deessetologia". No passado, essa especialidade era conhecida como venereologia, termo em desuso pois carrega em si muito preconceito, uma vez que no passado era sinônimo de atividade sexual com prostitutas. as doenças sexualmentes transmicives as D.S.ts sao causadas muitas veses pocausa da falda do uso do preservativo na hora da relaçao sexual as maiorias das prostituta os travestis tem D.S.Ts por causa da falta do uso de preservativo e por fazerem sexo varia veses por dia sem segurança.


Relação de doenças sexualmente transmissível

Algumas das DSTs mais conhecidas: 
Sífilis - http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis

Cancro mole - http://pt.wikipedia.org/wiki/Cancro_mole

Clamídia  - http://pt.wikipedia.org/wiki/Clam%C3%ADdia

Gonorréia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Gonorr%C3%A9ia

SIDA ou AIDS - http://pt.wikipedia.org/wiki/SIDA  ou  http://pt.wikipedia.org/wiki/AIDS

Tricomoníase - http://pt.wikipedia.org/wiki/Tricomon%C3%ADase

Linfogranuloma venéreo - http://pt.wikipedia.org/wiki/Linfogranuloma_ven%C3%A9reo

Herpes - http://pt.wikipedia.org/wiki/Herpes

Condiloma acuminado ou HPV - http://pt.wikipedia.org/wiki/Condiloma_acuminado
O HPV

O HPV, Human Papiloma Virus, é um vírus que vive na pele e nas mucosas genitais tais como vulva, vagina, colo de útero, e pênis.

HPV na Vulva.


Na figura acima pode-se perceber como o vírus, mostrado artisticamente como bolinhas, vive dentro das células e se prolifera.

Nos genitais existem duas formas de manifestação clínica.

As verrugas genitais que aparecem na vagina, pênis e anus.


HPV no colo do Útero.

Existe uma outra forma, que é microscópica, que aparece no pênis, vagina e colo de útero.

Trata-se de uma infecção adquirida através de contato sexual.

O mais importante nesta doença é que existe uma associação entre alguns grupos de papiloma vírus e o câncer de colo de útero.

eu diagnóstico de suspeita é feito através do papanicolaou ou a colposcopia e o diagnóstico de certeza é feito através de biópsia da área suspeita.

Existem também exames que identificam o tipo do vírus e se os mesmos são cancerígenos.

O tratamento do HPV é por destruição química ou física das lesões sempre indicado e realizado por médico especialista. Leia mais sobre tratamentos

Papiloma Virus ou Human Papiloma Virus pode se alojar tanto no colo do útero como na vagina e na vulva.

Na vulva ele causa a doença chamada condiloma genital ou popularmente conhecida no Brasil como "crista de galo".

Na vagina e no colo do útero ele normalmente se apresenta com lesões microscópicas que só podem ser descobertas através do exame de papanicolaou ou a colposcopia.

o homem ele pode se manifestar por verrugas no pênis ou de maneira microscópica.

É muito importante que o parceiro seja encaminhado para exame com um urologista para procura de lesões e tratamento se forem encontradas.

HPV no Pênis.
O HPV no Homem é muito difícil de ser diagnosticado. No entanto isto não significa que o homem não seja o transmissor.
O vírus pode se manifestar como verrugas conforme visto na figura acima e de formas microscópicas.
Estudos recentes mostram que o HPV no Homem é raramente diagnosticado mesmo por métodos muito sensíveis como a Captura Híbrida
Este fato acaba por gerar dúvidas sobre a forma de contágio e sua origem. Os estudos recentes mostram que o HPV é mesmo um vírus de transmissão sexual direta, ou seja através de contato sexual direto. Outras formas de contágio não tem comprovação na literatura.
Como a maioria dos parceiros não apresenta diagnóstico confirmado do vírus surge a dúvida sobre sua origem ou seja quem é o responsável pela transmissão. Estudos científicos examinando parceiros de mulheres contaminadas não conseguem identificar os vírus nestes parceiros.
Isto se explica pela facilidade do HPV ser curado de forma espontânea, em 90% dos casos, e não permanecer no homem mesmo tendo sido ele o causador da transmissão.
Portanto a recomendação é que parceiros de mulheres contaminadas sejam encaminhados ao urologista não para saber a origem da doença, que dificilmente será provada, mas para verificar se este parceiro tem lesão e então ser tratado, já que lesões por HPV no homem também são responsáveis pelo câncer de pênis.
COMO É O TRATAMENTO PARA O HPV?
O tratamento depende de diversos fatores como:
- A idade da paciente;
- O local e o número de lesões;
- Se a mulher está grávida ou apresenta alguma doença ginecológica.
Não se esqueça que mesmo após o tratamento é aconselhável o acompanhamento. Seu médico é a pessoa mais indicada para lhe dar todas as orientações. Converse com ele.

QUAIS SÃO AS FORMAS PARA TRATAR O HPV?
Existem várias formas de tratar. A maioria delas destruirá o tecido doente e pode ser feito por:
Criocirurgia: Tratamento feito com um instrumento que congela e destrói o tecido anormal.
Laser: Utilizado em alguns tipos de cirurgia para cortar ou destruir o tecido onde estão as lesões.
CAF: Feito com um instrumento elétrico remove e cauteriza a lesão.
ATA: É um ácido aplicado pelo médico diretamente nas lesões.
Conização: Um pedaço de tecido em forma de cone é retirado com o auxílio do bisturí, do Laser ou do CAF.
Medicamentos: Em algumas situações pode-se utilizar medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo.
EXISTE CURA?
Sim, na grande maioria dos casos os tratamentos curam completamente as lesões e o vírus é erradicado do organismo.
Novo tratamento ao HPV.
Veja: HPV Papiloma Vírus. Um novo capítulo nas infeções vaginais.

Vacina contra o HPV.

Mais uma arma para evitar o câncer de colo de útero
Já chegaram ao Brasil as vacinas para prevenir a infecção pelo HPV.
Há uma centena de tipos de HPV, mas a maioria das infecções é causada por apenas quatro deles. As versões 16 e 18 do vírus são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. Já os HPV 6 e 11 respondem por 90% das verrugas genitais.
Fabricada pelo laboratório Merck Sharp & Dhome, a Vacina Quadrivalente contra o HPV protege contra quatro tipos do vírus – o 6, 11, 16 e 18 -, que são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo de útero e por 90% das verrugas genitais e está indicada em mulheres entre 9 e 26 anos de idade.
Fabricada pelo laboratório GSK , a Vacina Cervarix, também chamada de Vacina contra HPV oncogênico da GSK, protege contra os vírus 16 e 18. Segundo informações do fabricante, "A vacina demonstrou 100% de eficácia contra as infecções incidentes e persistentes, contra as anormalidades citológicas e o desenvolvimento histológico de NIC associados ao HPV-16 e ao HPV-18.9" Como a anterior, a idade recomendada da vacinação é a mesma.
Ambos os fabricantes apresentam pesquisas suficientes que mostram uma proteção duradoura nas mulheres vacinadas para o risco de câncer de útero. Solicitamos que entre em contato com seu médico pessoal para saber as vantagens da vacina contra HPV.

Fonte: Technical Bulletin. Diagnosis and Management of Invasive Cervical Carcinomas. Dec 1989;138:1-6.


Busque muito mais informações!!!
http://www.gineco.com.br/index3b.htm