terça-feira, 3 de novembro de 2009

PREVENÇÃO EM CÂNCER

O que é?

Prevenção em câncer é reduzir a possibilidade do
aparecimento de qualquer tipo de câncer.

Exemplos de estratégias de prevenção são:
evitar contato com carcinógenos (substâncias que causam câncer), por exemplo, evitar o contato, sem proteção, com alguns solventes utilizados na indústria, para prevenir câncer de pulmão, orofaringe (boca e garganta) e bexiga.
modificar hábitos de dieta ou de vida que alterem uma predisposição genética a um determinado tipo de câncer, por exemplo, evitar o fumo (uso de tabaco) em qualquer uma de suas formas ou a ingestão de grandes quantidades de bebida alcoólica, para prevenir câncer de pulmão, esôfago e orofaringe;
evitar uma exposição ambiental que esteja relacionada a uma maior incidência de um determinado tipo de câncer, por exemplo, evitar a exposição ao sol nos horários em que os raios ultravioleta estão mais fortes, como das 10 às 16 horas, para prevenir câncer de pele.

Alterar o efeito de determinada substância sobre um determinado órgão que poderia estar relacionada a um determinado tipo de câncer, por exemplo, o uso de antiestrogênios, para prevenir câncer de mama.
tratar lesões pré-malignas, por exemplo, retirar lesões do colo uterino antes que se tornem malignas, para prevenir câncer de colo uterino.
Todas essas medidas são baseadas em vários estudos científicos, nos quais se observou ou se testou uma determinada atitude que se mostrou efetiva na diminuição do número de novos casos de câncer.

Estes estudos são muito difíceis de ser realizados não só pelo seu custo, mas também por dificuldades metodológicas específicas de se poder afirmar que determinado elemento está relacionado diretamente com a causa de uma específica doença. Porém, eles são muito importantes e extremamente proveitosos se forem comparados com o custo médico e pessoal que está envolvido no fato de uma pessoa receber o diagnóstico de que está com câncer.
AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

AIDS.
A AIDS é uma doença provocada pelo vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana). Ele ataca e vai destruindo os mecanismos de defesa do corpo humano, provocando a perda da resistência natural que as pessoas possuem e permitindo o aparecimento de várias outras doenças.
Portanto, PREVINA-SE.

BEIJO.
Se você está a fim de ficar com alguém, fique.
Beije, abrace, amasse.
Beijo na boca. Beijo de língua. Isso não faz mal a ninguém.
O vírus NÃO se transmite através da saliva, do suor, das lágrimas, de picadas de insetos nem doando sangue.
Mas se o clima esquentar, não vacile... Meta a camisinha antes de qualquer outra coisa.

CAMISINHA.
O uso do preservativo, ou como é mais conhecido, a camisinha, é a única maneira segura de evitar a AIDS durante as relações sexuais.
Ela impede o contato direto dos órgãos genitais e suas secreções, impossibilitando a contaminação. Prefira as camisinhas que já vêm lubrificadas, pois apresentam menor risco de rompimento.
Se preferir, use a camisinha feminina, já a venda nas drogarias. CUIDADO com dentes afiados, unhas compridas, anéis e pulseiras. Eles podem furar a camisinha.

DROGAS.
Se você usar a mesma seringa que uma pessoa portadora do vírus usou, você poderá ser contaminado, porque o seu sangue entrará em contato com o sangue contaminado que ficou na seringa e na agulha. Uma picada apenas pode ser suficiente para infectar uma pessoa.
Se você abusa do uso de drogas, qualquer que seja, maconha, cocaína, heroína, ecstasy, ou mesmo o álcool, você também corre um grande risco:
DE FICAR DOIDÃO E ESQUECER DE USAR A CAMISINHA...

EJACULAÇÃO.
Não adianta dizer que na hora da ejaculação, ou seja, na hora em que você vai gozar, vai se controlar e tirar...
Porque aquele líquido que sai antes da ejaculação pode transmitir o vírus ou ainda só de haver a penetração já ocorrem pequenos ferimentos e há um sangramento que a gente não vê.
Mesmo sendo um casal que está junto há algum tempo, deve se conscientizar do uso da camisinha porque um dos dois pode ter pulado a cerca só uma vez, mas pode ter sido o bastante para se infectar ou infectar o parceiro ou parceira.
Não abuse da sorte. Depois, não adianta ficar se perguntando mas por que justo eu ?

FORMAS DE CONTÁGIO.
A gente só vai se contaminar se tiver contato com o sangue contaminado ou com secreções sexuais contaminadas pelo vírus.
No homem, o vírus pode estar no sangue, no líquido seminal que sai antes da ejaculação e no esperma.
Na mulher, ele pode estar no sangue, nas secreções vaginais, na menstruação e no leite.
Você corre um grande risco fazendo sexo anal, oral e vaginal sem camisinha ou usando drogas, compartilhando agulhas e seringas com seus companheiros.

GRAVIDEZ.
Durante a gravidez e no período de amamentação, a mulher pode transmitir o vírus da AIDS para o bebê.
A mulher infectada pelo vírus da AIDS deve evitar ao máximo a gravidez porque as chances da mãe infectar o feto são grandes. Mas, se já engravidou, o risco pode ser reduzido em 98% com o uso de medicamentos gratuitos durante a gravidez, no momento do parto, e associado, também, a administração da mesma droga ao recém nascido por 18 semanas, mas sempre com orientação médica.
A transmissão pelo leite materno pode ser evitada com o uso de leite artificial ou de leite humano processado em bancos de leite que fazem aconselhamento e triagem das doadoras.

HIV.
HIV significa vírus da imunodeficiência humana e é o vírus que provoca a AIDS.
A pessoa que foi contaminada pelo HIV é chamada soropositiva.
Uma pessoa soropositiva pode parecer perfeitamente saudável, mas pode transmitir a doença.
É que o vírus HIV possui um longo período de incubação, ou seja, apesar de estar contaminado com o vírus, o portador não apresenta nenhum sinal ou sintoma, nada que indique o seu estado e pode permanecer assim por vários anos sem que a doença se manifeste.

INFIDELIDADE.
A maior parte dos casos de mulheres infectadas pelo vírus são das que só tinham um parceiro e acreditavam também serem as únicas parceiras.
Pessoas bonitas, atraentes, de boa família, com boa posição social também podem ter AIDS.
Antes de agir com a cabeça de baixo, pense com a cabeça de cima e use camisinha em qualquer tipo de relação sexual.

JOVENS.
Nos últimos anos, o número de pessoas contaminadas pelo vírus da AIDS cresceu muito. E o jovem, que está no início de sua vida sexual, deve pedir orientação aos pais e educadores, sem medo de falar sobre suas dúvidas.
Você pode achar que sua dúvida é ridícula, mas quando pergunta, percebe que não é.
E para você que está iniciando sua vida sexual: crie o saudável hábito de usar o preservativo sempre.
Ele evita uma gravidez não programada, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e AIDS.

LUTA.
Não podemos desistir de lutar. Lutar para que possamos vencer a doença e não deixar que ela nos vença.
A AIDS ainda não tem cura, mas através da informação podemos curar o preconceito e o medo que ainda aflige a maioria da população.
Atualmente, a AIDS é uma doença tratável e com grandes possibilidades de controle.
Por isso, vamos à luta !!!

MANIFESTAÇÃO.
A AIDS se manifesta em razão do enfraquecimento das defesas do organismo, quando os germes aproveitam para invadi-lo.
Com o organismo enfraquecido, aparecem as chamadas doenças oportunistas que se desenvolvem.
A pessoa com AIDS, por estar com o organismo enfraquecido é mais vulnerável a pegar alguma dessas doenças e como o organismo já não consegue reagir como deveria, a doença se agrava e como consequência o doente pode vir a falecer.

NÃO...
O vírus da AIDS NÃO se transmite:
- Num abraço, beijo no rosto, beijo na boca, espirro, tosse, carinho, carícia, aperto de mão,
- Em assentos públicos, picadas de insetos, pias, piscinas, saunas, ônibus, elevadores;
- Dormindo no mesmo quarto, na mesma cama, usando as mesmas roupas e lençóis,
- Trabalhando no mesmo ambiente, frequentando a mesma sala de aula, teatro, cinema, academia de ginástica, restaurante;
- Doando sangue, utilizando material descartável.

ONDE FAZER O TESTE?
O teste anti HIV poderá ser feito nos Centros de Orientação e Aconselhamento Sorológico (COAS) que oferecem o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV de forma gratuita, anônima e confidencial.
Os indivíduos diagnosticados como soropositivos serão encaminhados a Unidades de Saúde de Referência para assistência e acompanhamento permanentes.
Para informações sobre endereços dos COAS em seu município,disque : 0800 611997. A ligação é gratuita e anônima.
Uma empresa não pode exigir teste anti HIV para admitir um funcionário. Se houver alguma discriminação por você ser soropositivo, faça um boletim de ocorrência numa Delegacia de Polícia.

PORTADORES.
Portadores ou soropositivos são chamadas as pessoas contaminadas pelo vírus HIV mas que não desenvolveram a doença e/ou não apresentaram sintomas.
Se não fizerem o teste, poderão passar a vida toda sem saber que estão contaminadas.
Embora a doença não se manifeste nelas, essas pessoas podem transmití-la caso não utilizem a camisinha.
Cuide-se. Quem vê cara não vê AIDS.

QUEIXAS PRINCIPAIS.
A maioria das pessoas se queixa de usar preservativo.
Ah, mas somos casados há dez anos, não precisamos usar.
Ah, mas é como chupar bala com papel.
Ah, mas na hora do "vamo vê" não dá tempo de meter nada antes.
Ah, mas se eu quiser usar, ele(a) pode achar que estou desconfiado(a) dele(a).
Converse com seu(sua) parceiro(a) sobre a importância do uso do preservativo.
E chega de Ah, mas, meta a camisinha, relaxe e tenha um bom Ah, Uh, mais...

RELAÇÃO SEXUAL.
Há três tipos de relação sexual: Vaginal, anal e oral.
Homem com homem, mulher com mulher ou homem com mulher.
Todos correm risco.
E se você pensa que sexo oral é seguro, está enganado(a).
Há risco para quem está com a boca no pênis, na vagina ou no ânus devido ao contato com a secreção vaginal, líquido seminal ou esperma.
Na frente ou atrás, tanto faz porque a melhor relação é entre você e o preservativo em qualquer contato sexual.

SEGURANÇA.
Algumas dicas para sua segurança:
- Não entre em contato com esperma, secreção vaginal ou sangue.
- Na manicure, certifique-se de que o material a ser utilizados foi desinfetado.
- Cuidado com facas, navalhas, tesouras, alicates de unha, bisturis em que haja resíduos de sangue. Esses objetos devem ser desinfetados
- Não utilize as mesmas seringas e agulhas utilizadas por outra pessoa
- Utilize sempre seringas e agulhas descartáveis.

TRANSFUSÕES.
Em caso de transfusão de sangue e seus derivados, certifique-se de que o mesmo foi testado para AIDS e outras doenças.
Se isso ocorrer, fique tranquilo(a). Não confunda transfusão de sangue com doação.
Transfusão de sangue é você receber sangue
Doação de sangue é você dar seu sangue.
Não tenha medo de doar sangue.

URGENTE.
Preste atenção em seu corpo. Se você ou seu(sua) parceiro(a) tiver na vagina, no pênis ou no ânus:
Verrugas, corrimento, coceira, mau cheiro, bolhas, feridas, ardor ao urinar ou dor na relação sexual, vocês podem estar com alguma DST (doenças sexualmente transmissíveis).
E essas doenças aumentam o risco de se contrair AIDS.
Se você tiver algum desses sintomas, procure urgente um Serviço de Saúde, porque as DSTs são tratáveis.

VÍRUS.
Vírus são seres muito pequenos que dependem de uma célula do corpo humano para sobreviver.
O vírus HIV, ao penetrar no organismo, escolhe as células do sistema imunológico, responsáveis pela defesa de nosso organismo.
Então essas células vão "morrendo" e o organismo não tem mais como se defender de outras doenças.

XÔ!!!
Xô, AIDS !
Agora que você está mais informado sobre a AIDS, já sabe o que fazer.
Previna-se para não ter que remediar, porque esse remédio pode custar caro...

ZERO.
Nota zero para quem já sabe de todas as informações e continua não se prevenindo.
Cuide-se, converse com seu(sua) parceiro(a) e previna-se.
Prevenir é DEZ !!!


Fonte: CD enfermagem Atlas de Anatomia
ABSCESSO DENTÁRIO
Abscesso no dente, dente infeccionado e/ou abscesso periapical.
O abscesso dentário ocorre quando o dente torna-se infeccionado. Há a formação de pus em uma pequena bolsa que se forma próxima à raiz do dente. O abscesso quase sempre se inicia na área central do dente e se dissemina para o osso adjacente.
O que ocorre no organismo?
Quando o nervo e os vasos sanguíneos, que se localizam dentro do dente (na polpa) começão a se deteriorar, isto leva as células a morrerem e a área se torna infectada com a presença de bactérias e toxinas que rompem os tecidos saudáveis formando pus. O abscesso dentário geralmente se inicia numa cavidade (cárie dentária), que se não tratada pode se estender para dentro da polpa do dente. Na maioria das vezes isto leva a dor de dente ou dolorimento nesta parte da boca. Embora a dor possa desaparecer, o abscesso permanece até que seja tratado. A segunda maior causa de abscesso dentário é o trauma. Este pode ocorrer devido a uma fratura por mordida em um objeto muito duro, mas trata-se de ocorrência rara, sendo a cárie muito mais frequente.
Quais são os sinais e sintomas desta doença?
1. Dentes sensíveis ao calor ou frio
2.Dor de dente que pode aparecer e desaparecer
3. Leve dor de dente
4. Dor de dente latejante
5. Piora da dor ao se deitar
6. Dor com a mastigação
7. Mau hálito
8. Febre
9. Edema ao redor do dente ou na mandíbula
10. Saída de pus na boca
11. Aumento das glândulas
12. Perda de apetite
13. Insônia ou sensação de indisposição geral
Quais são as causas e os riscos desta doença?
O abscesso dentário ocorre quando uma cárie compromete a área central do dente (polpa). Pode-se evitá-lo com o tratamento das cavidades formadas quando estas são pequenas. Uma vez que o abscesso dentário tenha se formado, é necessário o tratamento para conter o processo. O tratamento da raiz (canal) pode às vezes salvar o dente.
O que pode ser feito para prevenir esta doença?1
. Tratando-se das cáries na fase inicial.
2. Hábitos regulares de escovação e uso de fio dental.
3. Avaliação odontológica regular.
4. Evitar alimentos excessivamente açucarados.
Como esta alteração é diagnosticada?
O dentista pode diagnosticar através do exame do dente, reavaliando os sintomas, e ao Rx. Se o dente estiver sensível ao frio ou calor, o dentista pode prevenir o abscesso dentário tratando do problema na fase inicial.
Quais são os efeitos a longo prazo?
Se o dente com abscesso não for tratado, pode ocorrer a perda do dente ou algo mais grave, como infecção generalizada no organismo (bastante grave). Com o tratamento adequado, o dente pode ser salvo a e as complicações da infecção evitadas.
Qual o tratamento?
Existem dois tratamentos básicos para o abscesso dentário. O tratamento da raiz pode remover a infecção na maioria dos casos através da remoção do tecido infectado na parte central do dente. Às vezes é necessário cirurgia para a retirada do tecido infectado no osso ao redor da raiz e a colocação de uma coroa no dente. Caso a terapia da raiz do dente não seja bem sucedida, o dente geralmente tem que ser removido. Os antibióticos isoladamente ajudam temporariamente nos sintomas, mas sem o tratamento do canal ou a remoção do dente, o abscesso não estará permanentemente curado.
O que acontece após o tratamento?
Se o tratamento de canal ocorrer satisfatoriamente e o dente for adequadamente reparado, o tratamento dura indefinidamente. O problema também pode ser solucionado com a remoção do dente antes da infecção se disseminar para todo o organismo.
ABSCESSO
Abcesso, furúnculo, carvão vivo, carbúnculo.

O abcesso é uma coleção de pus nos tecido moles sob a pele, causada por agente bacteriano.

O que está acontecendo com o organismo?
O abcesso é uma coleção de pus causada por bactérias, principalmente a staphylococcus aureus, entretanto, também podemos ter como causa a presença de corpo estranho ou após ruptura de um cisto abaixo da camada da pele.

Quais são os sinais e sintomas da infecção?
Na maioria das vezes o abcesso provoca febre, vermelhidão, um abaulamento na pele, com presença de pus na sua extremidade mais externa.

Quais são as causas e riscos desta patologia?
O abcesso pode ocorrer em pessoas saudáveis, mas são mais frequentes em indivíduos com certo nível de imuno-supressão.

Como é feito o diagnóstico do abcesso?
Através de um exame clínico feito por um profissional da saúde.

Quais são os efeitos crônicos desta doença?
Após o abcesso haverá uma cicatrização do local, podendo acontecer novamente no mesmo local. Abcessos profundos podem se espalhar pelo corpo através da circulação sanguínea, atingindo outros orgãos.

Quais são os riscos para os outros?
Caso o abcesso seja causado por bactérias do tipo staphtylococcus aureus, ela poderá ser transmitida através de contato físico.

Quais são os tratamentos?
É necessário estimular ou drenar o pus para fora da cavidade onde ele se encontra. As vezes, se faz necessária a incisão (corte) feito com a lâmina de bisturi em cima do abcesso para assim, fazer a retirada do pus. Antibióticoterapia, também, é bastante utilizada.

Quais são os efeitos colaterais do tratamento?
Geralmente são devido ao uso de medicamentos, são eles: náusea, diarréia e reações alérgicas.

O que ocorre após o tratamento?
A cicatrização da ferida, podendo haver recidivas no mesmo local ou em outra parte da pele.
ABORTO SÉPTICO
Aborto infectado.
O aborto séptico ocorre quando uma infecção se desenvolve dentro do útero gravídico. Se não constatada a tempo, a infecção poderá se espalhar pelas estruturas adjacentes ou até atingir a corrente sangüínea.
O que acontece com o organismo?
Geralmente, a infecção pode ser prevenida pelo muco existente no colo uterino e também pelas membranas que envolvem o feto. O aborto infectado pode ser decorrente das próprias bactérias que vivem na vagina, por organismos de uma doença sexualmente transmissível mal tratada, ou por uso de materiais contaminados durante a curetagem. A infecção não tratada pode se espalhar pelo útero e atingir órgãos adjacentes. Se a infecção atingir a corrente sanguínea o indivíduo entrará em septicemia apresentando problemas que podem levar até ao óbito.
Quais são os sinais e sintomas da doença?
A mulher grávida pode apresentar: sangramentos vaginais intensos e prolongados, dor nas costas, desconforto pélvico, calafrios, febre acima de 38ºC, cólica ou dor abdominal intensa. Com o passar do tempo se não for tratada a mulher começará a apresentar sinais de choque com queda da pressão arterial, queda acentuada da temperatura corpórea, parada ou diminuição de urinar e falta de ar.
Quais são as causas e os fatores de risco da doença?
O aborto séptico normalmente ocorre devido: rompimento das membranas que envolvem o feto, por introdução de objetos ou produtos químicos no interior da vagina com intuito de provocar aborto.
O que fazer para prevenir?
Para diminuir os riscos de infecção, a mulher deve: fazer exames de controle de doenças sexualmente transmissíveis no primeiro trimestre de gestação. Se a mulher achar que abortou ou tiver abortado, ela deve imediatamente procurar o médico. Alguns sinais servem de alerta de que algo está errado como: sangramento vaginal acompanhado de cólica, saída de restos embrionários e coágulos.
Como é feito o diagnóstico?
Temperaturas acima de 38ºC acompanhadas de sinais e sintomas de abortamento séptico fecham o diagnóstico. Outras causas de febre como gripes, infecções urinárias devem ser descartadas. Um exame físico e ginecológico detalhado deve ser feito, podendo encontrar: sinais de peritonite que é inflamação ou infecção de uma membrana que envolve o abdome e a pelve, além de revestir os órgãos internos do abdome. Outros exames também podem ser feitos para ajudar no diagnóstico como: exame de sangue que apresentará aumento de glóbulos brancos; ultra-som pode encontrar restos fetais, feto morto ou ausência de feto no interior do útero; e, exames laboratórias de cultura podem detectar bactérias no útero ou na corrente sangüínea.
Quais os efeitos crônicos da doença?
A mulher fortemente doente apresentará sinais de choque séptico e falência cardíaca como: parada ou diminuição de urina, queda da pressão arterial, taquicardia, confusão mental e coloração acinzentada da pele. Isso pode levar a insuficiência renal, sangramentos generalizados por distúbios da coagulação, sendo difícil o controle do sangramento, podendo levar a morte do paciente.Se a infecção se espalhar para o abdome, outros órgãos podem ser infectados. Isso pode levar a formação de cicatrizes ou adesões teciduais que se manifestam como: dor pélvica crônica, obstipação intestinal, infertilidade devido obstrução da trompa de Falópio.
Quais são os tratamentos?
Medidas imediatas e agressivas são necessárias para evitar complicações sérias. Soro intravenoso mantém a pressão arterial além fazer com que a mulher volte a urinar , antibióticos intravenosos ás vezes são necessários para eliminar as bactérias e são usados até o desaparecimeto da febre. Após estabilização clínica deve-se realizar curetagem uterina para retirada dos restos fetais ainda presentes.Em casos graves, abscessos podem se formar nos ovários ou nas trompas, sendo necessária retirada do útero e outros órgãos acometidos.
Quais são os efeitos colaterais do tratamento?
Eles variam dependendo do antibiótico usado, podendo apresentar: reações alérgicas, diarréia, erupções na pele, infecções vaginais por fungo. A gentamicina, um antibiótico que pode ser usado no tratamento, pode causar danos renais e nervosos.
O que acontece após o tratamento?
A mulher pode se sentir cansada por semanas após a internação. Tomar diariamete vitaminas que contêm ferro ajudam na recuperação. Ela não poderá ter relações sexuais ou usar absorventes internos por pelo menos duas semanas, até que ela tenha seu retorno com o médico.Se o casal não desejar ter filhos, o casal ou a mulher devem usar métodos contraceptivos. Se a gravidez for desejada, o casal deverá esperar de 3 a 6 meses após o tratamento para tentar novamente. Se após um ano do tratamento a mulher não conseguir engravidar, exames devem ser realizados para verificar se houve comprometimento das trompas de Falópio. A mulher deve ficar aterta para sinais de depressão pois nestes casos a terapia ou uso de antidepressivos podem ajudar.
Como fazer o acompanhamento da doença?
Após o tratamento a mulher é orientada a procurar o médico se tiver febre, dor abdominal, sangramento vaginal, saída de secreções malcheirosas. As complicações tornam-se menos frequentes após 4 a 6 semanas do abortamento, podendo variar.
ABORTO INCOMPLETO
Aborto retido.
Aborto incompleto é quando o corpo expele apenas uma parte do tecido fetal.
O que está acontecendo com o organismo?
O aborto incompleto é muito comum no início da gravidez. Ocorre frequentemente devido a anormalidades cromossômicas fetais ou defeitos genéticos, que impedem seu desenvolvimento. Quando o feto e a placenta param de se desenvolver, os níveis hormonais caem e os sinais e sintomas gravídicos como: desenvolvimento das mamas, náuseas e cansaço, podem desaparecer. Na maioria dos casos, o útero começa a sofrer contrações, causando cólicas, desconforto e sangramentos vaginais contendo restos fetais . Se restos gravídicos permanecerem no útero, o colo uterino ficará aberto. Isto aumentará riscos de infecções e continuação do sangramento.
Quais são os sinais e sintomas da doença?
A mulher grávida pode apresentar: sangramento vaginal, cólica ou desconforto pélvico e saída de restos ovulares e coágulos pela vagina.
Quais são as causas e os fatores de risco da doença?
A mulher pode ter problemas na implantação do ovo, aumentando o risco de aborto se: apresentar malformação uterina, houver cicatrizes uterinas ou tumores benignos como miomas. Outros fatores que aumentam os riscos de aborto são: infecções virais no primeiro trimestre de gestação como: herpes, rubéola, infecção por parvovírus; infertilidade por mais de um ano; idade acima de 35 anos; e, problemas hormonais. Acima de três abortos consecutivos, chama-se abortamento habitual. Esta condição requer pesquisa detalhada das possíveis causas que estão levando a mulher a abortar.
O que fazer para prevenir?
Nem todos os abortos podem ser evitados, mas algumas medidas sendo tomadas meses antes e durante a gestação diminuem as chances de ocorrer. Uma dieta rica em ácido fólico, e uso de polivitamínicos ajudam a prevenir defeitos na formação do tubo neural, levando a um bom desenvolvimento nutricional do embrião. Outras medidas que também devem ser tomadas são: parar de fumar, não usar drogas, sendo elas ilegais ou não, mulheres diabéticas devem fazer controles de glicemia durante a gestação. Muitas vezes a mulher apresenta alterações hormonais que podem ser a causa do aborto. Se isso for detectado, deve-se fazer uma terapia hormonal para que posteriormente a mulher tente engravidar novamente. Como é feito o diagnóstico?Exames de sangue e de urina podem detectar o hormônio da gravidez HCG. O controle periódico dos níveis hormonais ajudam a fazer o diagnóstico. Através destes exames pode-se avaliar se o feto está se desenvolvendo. Níveis de HCG estáveis ou diminuídos sugerem malformação ou morte fetal. Se os níveis hormonais estiverem aumentando, significa que o feto está crescendo. Outros exames como: hemograma podem avaliar se está havendo sangramento além de controlar riscos de infecção; nível de progesterona é importante para manter o curso da gestação; ultra-som avalia movimentos fetais, batimentos cardíacos, além de diagnosticar gravidez ectópica que é a implantação do embrião fora do útero; exame especular que visualiza se o colo uterino está aberto ou se há restos embrionários no interior da vagina.
Quais são os efeitos crônicos da doença?
Os efeitos são variáveis. Existem muitos mitos que levam a mulher ficar ansiosa e se sentir culpada pelo ocorrido. Arrastar móveis pesados, se exercitar demasiadamente e fazer sexo durante a gravidez não impedem que a mulher tenha uma gestação saudável. Ela deve conversar com seu médico sobre seus sentimentos, preocupações e dúvidas que houverem sobre o assunto. Atraso no diagnóstico e tratamento pode aumentar os riscos de infecção, sangramentos, desenvolver sensibilidade do sistema Rh, infertilidade por lesão da trompa de Falópio, prejudicando outra futura gestação.
Quais são os tratamentos?
Dilatar o colo uterino e curetagem devem ser feitas para retirar os restos fetais ainda presentes no interior do útero. Antibióticos e drogas que aumentam a contratilidade uterina podem ajudar a parar o sangramento, podendo ser usados por 24 à 48 horas após curetagem. Se a mulher for Rh negativo, ela deverá tomar uma vacina de imunoglobulinas que impedirá sua sensibilização, prevenindo incompatibilidade sangüínea entre ela e o feto nas futuras gestações.
Quais são os efeitos colaterais do tratamento?
Efeitos colaterais da anestesia para realização da curetagem: sonolência, cansaço, náusea e vômitos. Os antibióticos e a drogas que ajudam o útero a se contrair podem causar: rush cutâneo, diarréia, alergias, dor de estômago e cólica abdominal.
O que acontece após o tratamento?
Algumas horas após a curetagem, a mulher pode voltar para casa, devendo permanecer em repouso por 1 a 2 dias. Ela deverá procurar o médico se: tiver febre, a cólica abdominal tornar-se mais intensa ou duradoura, o sangramento vaginal continuar intenso. O uso de métodos anticoncepcionais estão indicados se a mulher não quiser engravidar novamente. Se a mulher deseja engravidar, ela só poderá após dois a três meses do ocorrido. O casal terá 85% de chance de sucesso na gravidez após um ano do abortamento. Como a doença pode ser acompanhada?Controle dos níveis hormonais de HCG ajudam a prevenir os riscos de permanência de restos embrionários ou de gravidez ectópica se o sangramento ou as cólicas continuarem.
ABORTO COMPLETO
Aborto espontaneo.
Definição Aborto é a perda do feto durante a gestação, devido a causas naturais
O que ocorre com o organismo?
Abortos são muito comuns, especialmente nos três primeiros meses da gravidez ou seja, no primeiro trimestre da gestação. Cerca da metade de todos os óvulos fertilizados morrem antes que as mulheres percebam qualquer sintoma de gestação. Aproximadamente, uma em cada 10 gestações diagnosticadas através de testes de urina ou sangue acaba em aborto, usualmente entre a sétima e décima segunda semana da gestação. A gestação normal, sadia, não é prejudicada pelas atividades normais. A maioria dos abortos ocorrem porque o feto apresenta um grave problema de saúde, que o impede de sobreviver. Em resposta a isto, os hormônios gestacionais caem e os sintomas tais como as náuseas, mamas doloridas e a fadiga desaparecem. O organismo desencadeia contraçoes uterinas e sangramento vaginal para expelir o feto. Quando não ficam restos fetais dentro do útero, a porçao cervical uterina ou a entrada uterina se fecha. O útero diminue de tamanho e o sangramento cessa lentamente. É importante lembrar que um leve sangramento ou corrimento ocorre em uma de cada 5 mulheres no primeiro trimestre da gravidez. Menos da metade das mulheres que apresentam sangramento chegam a abortar.
Quais são os sinais e sintomas dessa condição?
Sintomas de aborto incluem: sangramento vaginal, dor lombar baixa, dor abdominal, contrações fortes e dolorosas, tecidos ou coágulos eliminados pela vagina.
Quais são as causas e riscos da doença?
A maioria dos abortos sao devidos a: anormalidades fetais, infecção materna, defeitos uterinos, problemas hormonais, distúrbios do sistema imunológico, tais como lupus, distúrbios da tireóide, diabetes ou outra doença. A mulher gestante apresenta risco mais elevado de aborto quando: tem mais de 35 anos, apresenta uma doença prévia ou um distúrbio do sistema imunológico, é portadora de uma infecção viral grave, tal como herpes ou rubéola, teve 3 ou mais abortos durante o primeiro trimestre da gestação.
O que pode ser feito para prevenir essa condição?
Nem todos abortos podem ser evitados. Contudo, algumas ações podem diminuir o risco. Por exemplo, é útil detectar e tratar problemas de saúde tais como diabetes ou outros distúrbios, antes da concepção materna. Alguns meses antes da gravidez e durante toda a gestaçao a mulher deve: fazer uma dieta rica em ácido fólico e ingerir multivitamínicos. Isto ajuda a prevenir os assim chamados defeitos congênitos e defeitos do tubo neural, através do fornecimento da base para uma boa nutriçao. Parar de fumar e evitar drogas ilícitas e drogas obtidas sem prescrição médica. Evitar o consumo de álcool. Manter seu nível de glicose sob controle, caso seja diabética insulino-dependente (diabetes tipo I). Usar sempre um cinto de segurança ao dirigir. Evitar o uso ou manuseio de substâncias químicas tóxicas, doenças infecciosas e RX. Se a mulher foi portadora de infertilidade e fez tratamento para distúrbios hormonais, o médico pode diagnosticar o problema que provocou o aborto, e prescrever um tratamento hormonal.
Como a condição é diagnosticada?
O exame pélvico pode revelar: cérvix aberta ou fechada, e constatar se todo o conteúdo uterino foi expulso; líquido amniótico na vagina; tecido fetal na vagina ou na cérvix; e, útero não aumentado de tamanho. A mulher pode ser submetida a outros exames. Exame de urina ou de sangue para confirmar a gravidez. O nível do hormônio gestacional (HCG) deve ser checado por um período, para ter certeza que a gestação chegou ao fim e de que não há tecido fetal residual dentro do útero. Deve-se fazer um hemograma completo com a finalidade de averiguar quanto sangue se perdeu. Outros exames de sangue devem ser feitos para afastar o diagnóstico de infecções e definir o grupo sanguíneo da mãe. Um ultrassom gestacional pode ser feito para visualizar o útero e seu conteúdo, assim como para afastar o diagnóstico de uma gestaçao ectópica (fora do útero).
Quais são os efeitos a longo prazo?
O aborto pode ou não apresentar sequelas a longo prazo. A grande maioria das mulheres que sofreram um aborto têm gestações normais posteriormente. Caso ocorra um sangramento importante durante o aborto, pode instalar-se uma anemia. Tratável apenas com a prescrição de ferro sérico. Os efeitos psicológicos a longo prazo variam. Um sistema de apoio a mulheres que sofreram aborto pode fazer uma grande diferença. A mulher pode sentir ansiedade, medo e culpa se acreditar que foi ela quem provocou o aborto por levantar peso excessivo, fazer muito exercício, praticar sexo ou fazer qualquer coisa que pudesse provocar o aborto.A gestaçao normal não é prejudicada por atividades físicas normais. Caso uma mulher tenha esse tipo de medo ou angústia, deve discutir seus problemas com o médico. Algumas mulheres ficam deprimidas após um aborto.
Quais os riscos para os outros?
O aborto somente afeta a saúde da mulher e de seu feto. Certamente pode ocorrer um impacto psicológico no pai e em outros membros da família. A indicação de um acompanhamento psicológico pode ajudar nestes casos.
Quais são os tratamentos?
Alguns médicos sugerem que a mulher deve tentar coletar qualquer tecido que tenha perdido por via vaginal, para que seja possível examiná-lo, em busca de definir melhor sua causa.Antibióticos podem ser utilizados por 24 a 48 horas. Podem ser administrados medicamentos para ajudar a contração do útero e para parar o sangramento. Caso o tipo sanguíneo da mãe seja Rh negativo e o feto tinha Rh positivo, a mãe necessitará de vacina anti-Rh. Se ela não fizer uso dessa medicação, poderá ocorrer rejeição ao feto nas futuras gestações. Algumas vezes o aborto é incompleto. Isto significa que algum tecido fetal permaneceu no útero. Para evitar infecção, deve ser feito uma procedimento chamado dilatação e curetagem, com a finalidade de esvaziar completamente o útero.
Quais são os efeitos colaterais do tratamento?
Os efeitos colaterais geralmente ocorrem no curto prazo. Medicamentos para o alívio da dor podem provocar náusea, fadiga e vômitos. Antibióticos podem causar diarréia, reaçao alérgica e dor de estômago. Anestésicos utilizados na dilatação e curetagem podem provoca algumas horas de fadiga, náuseas e sonolência.
O que ocorre após o tratamento?
A mulher que teve um aborto ou passou por uma curetagem, deve permanecer em repouso no leito por 24 horas. Não deve manter relações sexuais ou fazer uso de tampões vaginais por 2 semanas, a não ser que seu médico a oriente de outra forma. A mulher deve procurar seu médico quando sentir febre, sangramento intenso, piora da dor e cólicas. Se a mulher nao quiser ficar grávida novamente, deve usar métodos anticoncepcionais. Caso deseje nova gravidez, alguns médicos sugerem orientações prévias de planejamento familiar por 2 a 3 meses antes de tentar conceber novamente.
Como a condição é monitorizada?
O ginecologista pode solicitar exames de sangue semanais para seguir os níveis de HCG até que estes estejam próximos do zero. Isto assegura que a gestaçao realmente findou. Ocasionalmente, são feitos alguns exames do tecido fetal, para se detectar possíveis alterações genéticas.